segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Subjetividade nazi - fascista à brasileira


Pensar a formação histórico-patriarcal brasileira inscrita na Realidade é condição para compreender a subjetividade (ou subjetivação) atual.

Subjetivar o mundo objetivo e objetivar linhas subjetivas. Isso se equivale. É que não existe o indivíduo com um ser isolado, autônomo. 

Existem processos (linhas) existenciais com expressão prática  sócio-desejante.  Mil afetos.

Vêm da Itália ( 1922) e da Alemanha (1933) processos existenciais de base política que eram chamados de fascismo e nazismo

Apesar do fascismo e do nazismo terem sido derrotados na segunda guerra, os sentimentos que eles evocam sobrevivem. 

Com máscaras. 

Tais sentimentos se abrigam na chamada direita ou mais precisamente na extrema direita. Mas ninguém, óbvio, quer ser chamado de fascista e/ou nazista.

Eles habitam a Cloaca brasileira: católicos, evangélicos, liberais, empresários, conservadores e outros menos votados.


A.M.


2 comentários:

  1. No Brasil o fascismo e nazismo pode se aflorar macificamente com o bolsonarismo, vemos esses dois "sentimentos " saindo da subjetividade para a objetividade de maneira explícita não só no pensamento mas nas atitudes .

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  2. O bolsonarismo é uma expressão psicossocial brasileira do nazi-fascismo que se conjuga com a nossa história marcada por horrores de toda ordem, entre eles a escravatura. Aquela mesma apoiada pela Igreja Católica e pela OAB ..

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