PRODUÇÃO DE SOFRIMENTO
(...). Os modos de subjetivação obedecem a uma fórmula única de tratar o paciente.Ou seja, este é tão apenas um estorvo social que expõe o seu sofrimento no mercado dos serviços de saúde mental. A psiquiatria intervém por si mesma, para si mesma ou então para encaminhá-lo aos demais técnicos, por sua vez psiquiatrizados. Fecha-se o círculo das redundâncias subjetivas. A saúde mental consolida-se como objeto de especialistas entrincheirados em seus territórios técnicos.O sofrimento (produzido) institui-se como fundamento para ações de controle. A psiquiatria, a família e o paciente se revezam na manutenção de uma rede simbólica asséptica.Todo discurso dito patológico é capturado como fora da norma e, por isso, reinserido na norma.
(...)
A.M. in Trair a psiquiatria
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