quinta-feira, 31 de outubro de 2013

HUMOR

A alegria  subverte a  clínica. E não é maníaca, tampouco faz o  par alternante com a depressão. A alegria é o combustível da produção desejante de territórios  existenciais. Ela se  espraia para além de duas pessoas  que  se olham sob uma linha  de verticalidade  hierárquica. Nada a ver com   a  alegria fluoxetínica, pois ela,  além de  padecer   da falta nos circuitos  explorados, não se reduz à adequação do paciente ao meio social. A equação “bom comportamento=alegria”será substituída pela“potência=produção de mundos”. 
(...)
A.M.

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