terça-feira, 29 de outubro de 2013

MULTIPLICIDADES NA CLÍNICA

Antes da técnica é preciso compor linhas de  vida. Implica em  dizer que o trabalho  com o paciente segue a arte como experimentação. Experimente, não interprete, diz Deleuze. Os dados da história pessoal e das contingências atuais estão baralhados na superfície do Encontro. O  trabalho, no caso do  psiquiatra, será o de destruir  formas sociais rígidas (por exemplo, o afã  de  medicar, o diagnóstico "cidológico", o corporativismo médico, etc) e criar dobras, saídas, mesmo  ínfimas  e imperceptíveis, para os  impasses  existenciais.
(...)
A.M.

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