segunda-feira, 30 de maio de 2011


Militamos por uma idéia de múltiplas vidas se ligando em direção ao sentido dos paradoxos. Deleuze é um intercessor que serve de linha do destino, perigosa e rápida enquanto a polícia do estado e do mercado batem à porta. Urge a camuflagem do cotidiano como porta aberta para o infinito. Castañeda, Miller, Prigogine, Guattari, Milôr, Nelson  Rodrigues, Klossowski, Lovecraft, Poe,  Foucault, Machado e muitos outros,aceleram o processo, produzem a produção, escarnecem o Velho.A máquina psi, como sede da corregedoria do Real, breca a saída. No entanto, tornar-se concreto em práticas cruéis é uma possibilidade. O virtual existe. Bakunin é um aliado esquizo. A poesia poetiza. Sem tempo, o tempo se angula, se flexiona, se dobra, se faz, se produz. Uma alegria se espraia.

A. Moura

* Extraído do livro "Trair a psiquiatria", a ser publicado.

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