A LINHA DO FORA
(...) Sim, essa linha é mortal, violenta demais e demasiado rápida, arrastando-nos para uma atmosfera irrespirável.Ela destrói todo pensamento, como a droga à qual Michaux renuncia. Ela não é mais que delírio ou loucura, como na "monomania" do capitão Ahab. Seria preciso ao mesmo tempo transpor a linha e torná-la visível, praticável, pensável. Fazer dela tanto quanto possível, e pelo tempo que for possível, uma arte de viver. Como se salvar, como se conservar enquanto se enfrenta a linha?
(...)
Gilles Deleuze in Conversações
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