terça-feira, 30 de dezembro de 2014

UMA ATRIZ

(...) As criaturas vulgares não nos impressionam a imaginação. Ficam limitadas ao seu século. Nenhum encanto as pode transfigurar: Conhecemo-lhes o espírito como os chapéus. Elas passeiam no parque de manhã e tomam chá, tagarelando à tarde. Têm sorrisos estereotipados e boas maneiras. São transparentes. Mas uma atriz! Como é diferente uma atriz... Por que não me diz que só vale a pena amar uma atriz?

Oscar Wilde

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