PSEUDO-ESQUERDA
A origem das designações "Esquerda" e "Direita" remete aos tempos da Revolução Francesa. Hoje, dissolvidas nos axiomas do capitalismo mundial integrado (cf. F. Guattari) tais referências políticas e existenciais se perdem num barbarismo semântico, conceitual e, sobretudo, prático. Na cena da política partidária brasileira esse dado é bem visível: partidos criados no final da ditadura de 64 e que lutaram contra a ditadura (o exemplo do PT é modelar) fizeram por instituir um regime semiótico calcado numa espécie de fundamentalismo da pobreza. Quem está contra o PT está contra os pobres... Ora, tal semiótica, entre outras coisas, serve para consagrar a religiosidade petista (a crença na eternidade dos fatos políticos, o fanatismo esdrúxulo, a idiotia generalizada e orgulhosa de si, o reino das opiniões rasas do bom senso, etc) aliada ao exercício cínico de uma criminalidade estruturalizada ("eu não sabia de nada", " ora, ora, todo mundo faz assim","tudo começou em 1.500 com os portugueses") vegetando nas entranhas do monstro estatal. Assim fica muito difícil surgir vozes e práticas dissonantes em meio a tamanha monstruosidade ética. No entanto, "o mar da História é agitado"...
A.M.
Arrebentouuuuu!!!!!!
ResponderExcluirConcordo plenamente. Talvez se eu fosse explicar isso, da minha maneira muito rude de ser, diria: Ou é ladrão ou não é.
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