PARA ALÉM DA ELEIÇÃO
O fascismo no Brasil pode ser visto como linha subjetiva presente em milhões de pessoas. No fim das contas, é o microfascismo que importa. Explícito ou camuflado, é um "afeto mortuário" que corresponde a mais ou menos 30% do eleitorado brasileiro (atuais pesquisas). Pode aumentar. Segmentos sociais progressistas subestimam o horror em marcha. As teses fascistas (por ex. a paranóia anti-comunista) são ridicularizadas. Mas funcionam sim, operam e possuem uma densidade existencial "sedutora" .Isso dá sustentação ao eu e às suas ações predatórias. Assim, o momento político é bem mais que o de uma eleição. O fascismo, mesmo derrotado (se for) retornará como um vampiro faminto.
A.M.
( escrito em 03 de agosto de 2022)
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