OUTRA PSIQUIATRIA
(...) Assinalamos que o psiquiatra não é (ou não deveria) ser um passador de remédios, um remedeiro. Ao contrário, pela via do Encontro, ele busca percutir linhas de vida, mesmo que elas não se mostrem de pronto. Existe a escuta expectante das multiplicidades. São falas que podem ser decompostas em territórios existenciais delicados. Dobras subjetivas para além do olhar-clichê. Por isso, é preciso ver ao invés de enxergar. Ver o paciente como “não paciente”sem que isso seja uma negação da realidade. A relação é, pois, não hierárquica.
(...)
A.M.
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