quarta-feira, 25 de setembro de 2013

OUTRA PSIQUIATRIA

(...) Assinalamos  que  o   psiquiatra  não   é (ou  não  deveria) ser  um  passador  de remédios,  um remedeiro. Ao  contrário, pela  via  do  Encontro, ele busca percutir  linhas  de vida, mesmo  que elas não se mostrem  de  pronto. Existe  a escuta   expectante   das multiplicidades. São falas  que  podem  ser decompostas em  territórios existenciais  delicados.  Dobras subjetivas  para  além do  olhar-clichê. Por isso, é preciso ver ao invés de enxergar. Ver o paciente como “não paciente”sem que isso  seja uma negação  da realidade. A relação é, pois,   não  hierárquica. 
(...)
A.M.

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