CONCEITO DE SUBJETIVIDADE
Estes aspectos (...) compõem o que chamamos de subjetividade, ou mais precisamente, de modos de subjetivação. A maquinação do sentido se fará nas linhas traçadas por esses atributos. Maquinar o sentido é fabricar o sentido. A vivência dessa máquina é a própria subjetivação. Os modos de subjetivação são vivências que constituem a clínica na hora do Encontro. No contexto social e grupal, as vivências são dadas como relações sociais. O paciente traz os seus problemas (ou os trazem para ele) numa produção que já vem inserida nas instituições. Dir-se-ia que o próprio paciente é um produto marcado como natural, de onde o sentimento do eu recolhe motivos, (a “queixa principal”da anamnese médica ) para viver como portador de transtorno mental. O desejo estaciona e se produz nas linhas sedentárias do “ser-paciente”. O contexto é o das formações capilares, micro-formações de poder imperceptíveis ao senso comum. A chamada mente adquire, assim, um caráter substancialista, sendo decalcada do cérebro.
(...)
A.M. in Trair a psiquiatria
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