É ISSO
Trabalhar com os afetos do paciente é trabalhar com os próprios afetos. Ou seja, o terapeuta, psicólogo, médico, técnicos de saúde, etc, estão inseridos no Mundo não como "um por depois" (o mundo+eu =visão idealista-romântica) mas como modo de singularização subjetiva situado para além e para aquém da consciência moral e vigil: uma contra-cultura. Para isso, um desejo escorre e se espraia em mil desejos fabricando territórios de vida. Esta é a base da Clínica e de todos os projetos em Saúde ditos sociais, comunitários, públicos e afins. Não sendo, não acionando o Isso, desabamos em armadilhas tão loquazes como o Sus das papeladas, das marmeladas e dos especialismos tecno-burocráticos de Brasília.
A.M.
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