- Por que não teria direito de falar da medicina sem ser médico, já que falo dela como um cão? Por que não falar da droga sem ser drogado, se falo dela como um passarinho? E por que eu não inventaria um discurso sobre alguma coisa, ainda que esse discurso seja totalmente irreal e artificial, sem que me peçam os meus títulos para tal? A droga às vezes faz delirar, por que eu não haveria de delirar sobra a droga?
(...)
G. Deleuze in Conversações
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