domingo, 9 de fevereiro de 2014

QUEM É O PACIENTE?

(...) 1-O paciente não é um individuo, e sim uma multiplicidade; é  irredutível ao eu e à consciência, mas plugado no coletivo. É  do  mundo, é o mundo. 2- Na entrevista, a sua fala chega misturada a falas não verbais  (semióticas);  mil  falas  estão  presentes em uma fala. 3- A inteligibilidade do discurso  está inscrita na Vivência, e não o contrário; 4- O uso prévio e exclusivo de  fármacos por aparelhos  de medicar - produz um rosto-clichê  que enevoa a percepção  clínica; 5- Antes de “ser” um diagnóstico, o paciente é um processo afetivo; pode estar abortado, mas  é um processo;  6- O delírio (se  houver) e o comportamento estão  submetidos ao contexto  onde ele  vive. Como então, funcionam essas  linhas?   
(...)
A.M. in Trair a psiquiatria

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