quinta-feira, 24 de julho de 2014

LINHAS DE FUGA

Uma semiótica da diferença pode ser útil para os que trabalham em serviços de saúde mental.  É sabido que há uma proliferação de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) por todo o país. Este dado não significa que as equipes técnicas estejam atuando efetivamente como grupos, nem que o projeto terapêutico se dê de forma integrada, ou que o ideário psiquiátrico haja cedido espaço em prol de novas abordagens clínicas.  Pelo contrário, a psiquiatria continua hegemônica, mesmo que os psiquiatras estejam escassos. Não importa. A forma-psiquiatria é parasitária das mentes mais diversas, inclusive as do próprio paciente.Daí a necessidade de um trabalho transdisciplinar operando na formulação de práticas clínicas com efeitos diretos sobre o paciente e o seu destino. Ou de nada valerão... 

A.M.

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