O FIM DO CENTRO AVANTE
A Copa do Mundo, que sempre certifica tendências, concretizou definitivamente que no futebol mudou a ordem numérica: o nove de ontem é o dez disfarçado de hoje. Os centroavantes clássicos, jogadores que permanecem nas áreas para o ponto final, estão extintos ou têm um papel secundário. O gol destes tempos é assunto de jogadores que participam da arquitetura, que chegam à área como visitantes e deixam seu recado para a glória: James, Neymar, Messi, Robben, Müller, Benzema…
Uns jogam mais perto do gol rival, como o alemão e o francês, mas seu radar é amplo, entram e saem das zonas quentes sem hora marcada. Os outros são uma ameaça vindo da periferia. E aos seis mais destacados do campeonato é possível acrescentar perfis como os de Van Persie, Bryan Ruiz, Giovani, Sterling, Jackson Martínez, Shaquiri e vários outros.
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Fonte: José Sámano, El País
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