CAPS SEM REMÉDIO
O trabalho de equipe num Caps, para ser turbinado, compreende uma superação da hegemonia psiquiátrica. Não nos referimos à figura do psiquiatra (nada pessoal) nem aos seus equipamentos químicos (fármacos à mão cheia) mas à forma-psiquiatria, instituição secular registrada na mente e no DNA dos técnicos não-psiquiatras. É claro que há outros elementos em jogo, outras condições para a mudança. Mas essa questão é essencial. Ela implica na produção de novas clínicas, novas psicopatologias descoladas do modelo biomédico. Desse modo, o Caps sairia do ranço manicomial e do jeitão de ambulatório camuflado. Difícil.
A.M.
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