A FUGITIVA
O barco aguarda
em algum ponto da enseada.
As antenas saltam dos telhados
como lanças ao sol.
Ela amanhece. Ela tarda.
Escondida entre os arbustos
e os anões-de-jardim.
Fugida.
A caminho do porto ela transtorna
desnorteia o velho marinheiro.
Dizem que foge de um amante gelado
e fala sem parar nas ilhas do sul.
Eudoro Augusto
Não me conformo...
ResponderExcluirTambém ñ serei uma fugitiva, ou serei...?!