O SILÊNCIO DOS CADÁVERES
Por maior que seja a destruição produzida pelo corona, ele não é culpado de nada. Aliás, nem devemos chamá-lo de “ele” porque vírus não é pessoa, não responde por seus atos. Tampouco se sabe ao certo se é “vida” já que sobre isso a ciência é polêmica. Há estudos que dizem que sim, outros dizem que não. Discórdias à parte, falamos de outra coisa: é que há exatos dois anos uma terrível maldição se abateu sobre todos os brasileiros. Nosso céu, que era cor de anil, tornou-se cor de chumbo. E a alegria, nossa cara e nossa alma tropical, esvaiu-se numa hemorragia do espirito. Que se passa? Será que já não somos mais nós mesmos? Os dias se arrastam (ao som macabro da mídia perversa) num sacrifício de milhões em prol da manutenção de um governo que grita e esbraveja: “Viva a morte!”.
Aos deuses de todos os credos, às forças do bem, a todos os espíritos de luz, aos seres cósmicos mais longínquos, aos personagens do amor, às potências da beleza, da criatividade e da generosidade, é preciso saber: que pecado foi esse que nós, todos nós cometemos, que erro vital e profundo foi esse ,que injúria abominável fizemos por merecer tamanho castigo e monstruosidade?
Me respondam.
A.M.
Estamos sem pistas de respostas. Infelizmente
ResponderExcluirPois é, meu amigo, esse ser de desejo tem os mais estranhos deles sobretudo esses que concorrem contra si mesmo, e nem sempre por imbecilidade, mas por busca de um gozo masoquista, perverso que o mantem na posição de atraso, mais próxima de resto, de, me permita dizer, merda. Assim, fizeram a escolha que fizeram e não tem a coragem suficiente de darem a volta por cima e destituir esse presidente do mortífero.
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