quinta-feira, 25 de abril de 2013


ÉTICA E CLÍNICA

A psiquiatria chama o seu  paciente de  “portador de  transtorno mental”. Nem  sempre explícito,  tal enunciado está na bíblia dos diagnósticos, a CID. A expressão “mental”é usada de modo naturalizado, ou seja, todo mundo sabe o que é “mental". A metonímia “ele  é um mental”expõe o nervo do estigma.Contudo, no  Encontro com a loucura, acontece outra coisa: a mente some   como substância,  ou como algo  palpável.  Dilui-se  num vazio sem  forma.
Encontrar o  paciente  seria  então  possível?
(...)
A.M.

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