segunda-feira, 29 de abril de 2013


DEPRESSÕES A ESCOLHER

(...) (...) O  pesquisador (obtuso)  da mente prioriza o bioquimismo  em nome do ideal  asséptico da ciência .Tudo é cérebro como origem. Trata-se de  um reducionismo fabricado em nome da razão médica. Ao  inverso,  buscamos detectar afetos sutis que só se expressam (grosseiramente) como depressão, e daí  se  inscrevem num rebaixamento da vitalidade. Isso pode  ser a  depressão como  “doença” ou  tão apenas uma síndrome ou uma reação depressiva às circunstâncias sócio-metafísicas. De todo modo, o encontro com os afetos  busca a intensidade dos mesmos a partir das  condições subjetivas do  paciente. Qualquer um pode deprimir à medida em  que vivencia a cultura  da culpa inscrita  na  carne. Somos todos  cristãos e deprimidos.  
(...)
A.M.

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