O DESEJO NÃO É PARANÓIDE
(...) (...)Para um bom encontro com o paciente, a loucura-em-nós é um exercício de sensibilidade.: uma ética. Busca aumentar a potência de viver. Por outro lado ela não existe fora das linhas de força que compreendem relações de poder. Tais relações compõem a trama das instituições que conduzem e/ou esmagam a produção desejante.Toda ética é uma política, ou mais precisamente, uma micropolítica imanente à clínica. Isso não costuma se mostrar ao olhar psiquiatrizado ou psicologizado. O olho psi é um olho homogeneizado e homogeneizador. Ele “persegue” o semelhante e o humano em toda a parte. É um olho paranóide .
(...)
A.M.
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