quinta-feira, 18 de abril de 2013

O DESEJO NÃO É PARANÓIDE

(...) (...)Para  um bom encontro com o paciente, a loucura-em-nós é um exercício  de  sensibilidade.: uma  ética.  Busca aumentar a potência  de  viver.  Por  outro lado  ela  não existe  fora das   linhas  de força que compreendem relações de poder. Tais  relações compõem a  trama  das  instituições  que conduzem e/ou esmagam a produção desejante.Toda ética é uma política, ou  mais precisamente, uma micropolítica imanente à clínica. Isso não costuma se mostrar ao olhar psiquiatrizado ou  psicologizado. O olho psi é um olho homogeneizado e homogeneizador. Ele  “persegue” o semelhante e o humano  em toda a parte. É um olho  paranóide . 
(...)
A.M.

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