NADA DE NOVO NO FRONT
A burocracia do calendário avança: no entanto, silencioso, invisível, implacável, o Tempo-do -Acontecimento não pode ser espacializado. Amanhã será outro dia, claro, mas o Tempo não muda. Nós é que estamos mudando, sempre submetidos à sua grandeza. Uma irreversibilidade empurra a hora da repetição para outra repetição e outra, e mais outra, até o infinito... de onde brota a diferença. Trata-se de uma linha existencial difícil de seguir. Por isso, muitos escolhem Cronos, o deus dos relógios. E tudo pára...e tudo coagula num conservadorismo atroz.
A.M.
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