domingo, 9 de novembro de 2014

SEM NEUROMANIA

O cérebro mente porque ele não é a origem dos modos de subjetivação (subjetividade), mas, sim, um dos seus componentes e, muitas vezes, tão só um efeito de forças que veem de fora (do mundo) e produzem uma epécie de bio-identidade ao paciente enquanto organismo físico-químico. Esta "torção" conceitual é condição para a prática de uma clínica da diferença em psiquiatria. Do contrário, forças mortíferas (estado, mercado, escola, religião, polícia, família, etc) devoram a Diferença e referendam a produção do conformismo embutido numa racionalidade apaziguadora da miséria social.

A.M.

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