A rotina da homofobia no Brasil
A morte do adolescente gay Kaique Augusto Batista dos Santos, encontrado com hematomas na cabeça, sem vários dentes e uma grande ferida na perna, sob um viaduto da Nove de Julho, na região central de São Paulo, acordou mais uma vez o fantasma da homofobia no Brasil.
A polícia registrou o caso como suicídio, mas a família do menino apontou que ele foi torturado e que seria um outro caso com um protagonista negro, pobre e homossexual que não consegue justiça. A Polícia Civil afirma ter 99% de convicção de que o menino se jogou da ponte e a mãe acaba de aceitar a versão policial. Mesmo assim o episódio foi álcool sobre uma ferida aberta.
A morte de Kaique mobilizou centenas de pessoas nas redes sociais que convocaram uma manifestação no Largo do Arouche, referente das noitadas gays e trans em São Paulo, e abriu o debate sobre a homofobia e a transfobia no Brasil.
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Fonte: El País
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