sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

As rotas do tráfico de cocaína se multiplicam no Peru

Em Santa Cruz, na Bolívia, foram abertos dez escolas de pilotagem. A formação custa entre 30 e 40.000 dólares. Para quê?”, disse a presidenta-executiva do órgão peruano de combate ao narcotráfico, Carmen Masías, respondendo ao EL PAÍS sobre o destino da droga que sai das narcopistas da selva central peruana em aviões de pequeno porte, todos com matrícula boliviana ou paraguaia. “A droga vai para o Brasil: os pilotos podem ser bolivianos, peruanos ou colombianos”, afirmou.
Segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), o Peru é atualmente o maior produtor mundial de folhas de coca. Além disso, o vale dos rios Apurímac e Ene (área conhecida pela sigla Vrae), que compreende parte de quatro departamentos entre a serra central e a selva meridional do país, concentra mais de 50% da produção no país, ou seja, mais de 20.000 hectares cultivados, e 200 laboratórios clandestinos, segundo a Comissão para o Desenvolvimento e a Vida Sem Drogas (Devida), órgão dirigido por Masías.
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Fonte: El País

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