DESEJAR
(...) Acreditamos no espírito do corpo sem órgãos como o campo molecular do desejo, aí onde linhas abstratas escorrem e fazem escorrer a vida em seu excesso, em sua reserva incessante de mais, mais, mais. Reduzi-la a uma natureza estúpida a consumir remédios não é apanágio da psiquiatria, mas esta apóia e estimula a destruição de formas de expressão singulares.
(...)
A.M.
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