sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

SOBRE A IMBECILIDADE DO ENSINO

Pois este é, de facto, um oportuno testemunho de um perito na matéria, sobre a imbecilidade do ensino
Sem dúvida que a escolaridade a todos os níveis, tal como é levada à prática, se destina a formar mulheres e homens acéfalos, obedientes e de débil imaginação e nunca gente criativa, de sentido crítico e  mentes afectuosas, imaginativas e desenvolvidas. O que interessa ao sistema que nos rege, é desenvolver autómatos, não gente que desperte para a criatividade.
Por isso a aprendizagem  fomentadora de interrogações e reflexão,  o apuro do gosto pela filosofia, as artes e  a intervenção cívica solidária e livre, é desaconselhado e mesmo proíbido. Interessa sim, a criação de bons produtores-consumidores, eficientes, eficazes e  carregados de certezas, ou seja, de robots humanos.
O culminar dos diversos graus de ensino, é a universidade, o chamado ensino "superior", o que supõe que os outros tipos de ensinos serão "inferiores". Mas, como escreveu Guerra Junqueiro, "A universidade só iluminará o povo, quando lhe pegarem o fogo!", tal é a perversão a que as jovens mentes são ali submetidas. Também o muito culto e insubmisso Guy Debord disse nos anos 60 do século passado, "Felizmente nunca pus o cú numa universidade".
Sobre estas questões há uma obra notável do físico e filósofo austriaco Paul Fayreband, falecido há uns 30 anos atrás. Ele abordou os modelos de imposição da vontade dominante na escola e não só, nos seus livros "Àcerca  do método" e " Contra o método", entre outros.
É  indispensável refletirmos sobre as subtilezas da opressão própria desta sociedade do domínio e da exploração.
ZL
(extraído do blog sapo)

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