HINO À MORTE
No dia em que eu estiver no meu leito de morte
Faísca que se apagou,
Acaricia ainda uma vez meus cabelos
Com tua mão bem-amada
Antes que devolvam à terra
O que deve voltar à terra…
Pousa sobre minha boca que amaste
Ainda um beijo.
Mas não esqueças: no esquife estrangeiro
Eu só repouso em aparência
Porque em ti minha vida se refugiou
E agora sou toda tua.
Lou Andreas-Salomé
Nenhum comentário:
Postar um comentário