PETISMO: A TERAPÊUTICA
O tratamento do petismo é complexo. Na medida em que a sua etiologia é multifatorial, torna-se difícil, senão impossível, agir sobre os vetores psicopatológicos que lhe sustentam. Como estabelecer uma verdade epistemológica prenhe de auto-enganos? Ora, é certo que não há prioridades à crítica, só há a univocidade do Ser. Deleuze respira e conspira. De quem é a culpa? Não há culpa. Tais índices (atados às grades acadêmico-estatais) nada respondem ou nada esclarecem sobre as origens do petismo. O que vale, no fim das contas, é a pergunta: o que fazer com tal praga sociopolítica? O que fazer com tal investimento mortífero? Como engendrar índices de anti-política política? Por último, o que fazer com o aparente aniquilamento do desejo? Sabemos: isso tudo assola a todos sob a égide do poder eterno nos arranjos políticos da direita trapaceira. É preciso mais, mais, pois, para ficar claro: o petismo mata. Então, a terapêutica dessa doença é a mesma terapêutica da civilização cristã em suas dobras subjetivas mais sutis. Não há cura. Apenas um rearranjo dos valores em prol de uma nova terra selvagem.
A.M.
Trata-se assim,debochado?Deverias tratar com métodos alternativos,ou não?...Segue-se o fluxo?Tens medo?Fisioterapia TENS...
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