(...) De volta à cidade após uma expedição ao Vietnã, frente às irmãs chorosas, os crápulas dos marines se fazem espancar pelo professor, sobre cujos joelhos está sentada a mamãe, e gozam por terem sido tão maus, por terem torturado tão bem. Como é ruim, mas como é bom! Talvez se lembrem de uma sequência do filme Décimo-sétimo paralelo: vê-se o coronel Patton, o filho do general, declarar que esses caras são formidáveis, que eles adoram o pai, a mãe e a pátria, que eles choram na cerimônia religiosa pelos camaradas mortos, bons caras - depois o rosto do coronel muda, faz caretas, revela um grande paranóico de uniforme que grita para terminar: e com isso, sâo verdadeiros matadores...
(...)
G. Deleuze e F. Guattari - in O Anti-Édipo
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