O RIO ESTÁ VULNERÁVEL
Na manhã de segunda-feira (18), o esquadrão antibombas da polícia do Rio de Janeiro foi chamado para recolher uma granada na entrada da favela da Rocinha, a poucos metros de uma estação de metrô que leva para o Parque Olímpico, principal centro das competições da Rio 2016. Duas semanas antes, uma criança de 3 anos perdera o braço depois de mexer com uma granada que encontrou numa das ruas do Complexo do Chapadão, o maior reduto de criminosos no Rio no momento. Explosivos largados nas ruas mostram a facilidade com que artefatos de guerra circulam pela cidade. Desde 2007, a polícia fluminense apreendeu 603 metralhadoras, 2.366 fuzis e 25.059 pistolas, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública. As apreensões dão uma ideia do tamanho do arsenal à disposição de bandidos e, eventualmente, de terroristas atraídos pela Olimpíada.
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Alana Rizzo,Hudson Correa e Talita Fernandes, com Bruno Boghossian e Rodrigo Turrer, Época,26/07/2016, 14:49 hs
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