domingo, 23 de julho de 2017

Aprendi que o artista não vê apenas. Ele tem visões. A visão vem acompanhada de loucuras, de coisinhas à toa, de fantasias, de peraltagens. Eu vejo pouco. Uso mais ter visões. Nas visões vêm as imagens, todas as transfigurações. O poeta humaniza as coisas, o tempo, o vento. As coisas, como estão no mundo, de tanto vê-las nos dão tédio. Temos que arrumar novos comportamentos para as coisas. E a visão nos socorre desse mesmal.

Manoel de Barros

Um comentário:

  1. Desejando
    de pra sempre vetar meu consciente...:
    ..., e,
    dizendo adeus às drogas anti loucuras!
    Assim,
    penso que "sentirei" todo o entorno.

    Manoel de Barros será um dos meus mestres!

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