RUMO AO ALASCA
O impasse em torno do programa nuclear norte-coreano é moldado há anos pela visão de que os Estados Unidos não contam com uma opção militar viável para destruir esse programa.
Qualquer tentativa de fazê-lo, dizem muitos, provocaria um contra-ataque brutal contra a Coreia do Sul, algo sangrento e destrutivo demais para que se possa incorrer nesse risco.
Essa consideração ainda é um dos principais fatores que limitam a reação da administração Trump, mesmo agora que o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, se aproxima de sua meta de formar um arsenal nuclear capaz de atingir os Estados Unidos.
Na terça-feira (4), a Coreia do Norte parece ter ultrapassado um novo limiar, testando uma arma que descreveu como um míssil balístico intercontinental. Segundo analistas, o míssil teria o potencial de atingir o Alasca.
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Motoko Rich, "New York Times" em Seul, 06/07/2017, 11:48 hs
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