A obsessão pela igualdade se converte em algo negativo quando imobiliza a possibilidade de se construir diferenças no interior dos processos sociais. Em outros termos, pode-se dizer que a igualdade é uma espécie pharmakon, “que pode se tornar veneno quando associada não a uma produção, mas um imperativo, e a um imperativo que sempre incumbe porta-vozes privilegiados."
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Isabelle Stengers, O Tempo das catástrofes, 2015
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