10 ANOS DE CAPS: RELATOS DO TEMPO
5 de abril de 2010
No dia 31 de março de 2010, uma quarta-feira, eu chegava de Salvador. De antemão convidado pela Secretaria de Saúde da Prefeitura de Vitoria da Conquista, fui designado para trabalhar no Caps II (4 turnos) e no Caps AD (1 turno). Na segunda-feira seguinte, 5 de abril, iniciava no Caps II uma história de trabalho no qual eu não tinha (ainda) experiência, exceto por leituras e informações variadas. A recepção no Caps II foi muito boa, sendo apresentado a toda a equipe numa reunião técnica. Cheguei bastante motivado para vivenciar a prática desse serviço tão importante no processo da luta antimanicomial. Egresso de posições teóricas, políticas e clínicas a favor de uma proposta (e aposta) capsiana, a expectativa dessa nova experiência me trouxe uma alegria rara, ainda mais se tratando (em termos pessoais) de uma nova vida numa nova cidade, tudo novo. Assim, a chegada ao Caps II foi prenhe de um desejo de produzir algo que se conectasse às minhas crenças e valores, e que somasse a intensidade da clínica psicopatológica à função de um psiquiatra que eu conhecia bem: eu mesmo.
A.M.
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