Perplexidades órfãs – VIII
Depois de uma breve conversa (no caps) com um colega, saquei algo muito simples. Não queremos acolher porque não sabemos escutar. Técnicos sem técnica.
Setembro amarelo chegando ao fim. Mas os ipês continuam.
A cada hora chegam rumores de Brasília. Você ouve vozes? Não se assuste. Os canalhas passarão.
O vulcão das ilhas Canárias, sua belíssima cor sanguinolenta e a lava escorrendo. Parece uma mulher que se insi-nua.
O contra-cheque mensal ou a servidão ao capital como prato de comida (bóia). Esta é a oferenda macabra à sobrevivência. Agradeça, bicho.
Há muitos delírios na praça. Na escala e na escola dos horrores, o fascista é o da nota dez. Um crânio.
O pesadelo da humanidade nunca foi pior que o dos tempos internéticos. Tudo é uma questão de método. Intoxicados pela informação, corpos-zumbis, mentes suicidárias, lá vamos nós, contemporâneos do apocalipse.
Os fascistas não poupam sequer os autistas. Nem os adolescentes. Cuidado: por vezes se disfarçam de médicos ou educadores.
Não existe a criança como um ser puro. Existe a velocidade-criança em cada um. Os poderes estabelecidos sabem disso. E mandam porrada.
Amanhã vai dar praia, mesmo não tendo praia.
A.M.
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