terça-feira, 21 de setembro de 2021

Perplexidades órfãs - VII

O ministro da Saúde, Marcelo Quiroga, mostrou o dedo do meio ( com as duas mãos) para uma multidão de manifestantes contra Bolsonaro em Nova York. Teria sido mais elegante se ele mostrasse o dedo polegar, aquele que empurra o êmbolo da vacina anti-covid no braço dos brasileiros.

A verdade costuma ser produzida pelo poder já que o poder é mantido por forças. Assim, a mentira mais deslavada pode se tornar uma verdade. O discurso do presidente na ONU foi uma repetição do cercadinho de Brasília. 

Os tempos políticos, em terras brasílicas, devem piorar. Trovões à caminho movimentam corações fascistas. A versão brasileira do fascismo é a pior de todas, desde 1922. Tem o nosso jeitinho. 

O grande olho imaginário-delirante da presidência criou um uiniverso social paralelo para valores de rebanho.

No lugar de Deus, Belzebu costura sua linha silenciosa, traiçoeira, violenta e fake.

Saímos da política, entramos na política.  Eternamente em berço esplêndido, ó pátria amada.


A.M


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