Perplexidades órfãs - VII
O ministro da Saúde, Marcelo Quiroga, mostrou o dedo do meio ( com as duas mãos) para uma multidão de manifestantes contra Bolsonaro em Nova York. Teria sido mais elegante se ele mostrasse o dedo polegar, aquele que empurra o êmbolo da vacina anti-covid no braço dos brasileiros.
A verdade costuma ser produzida pelo poder já que o poder é mantido por forças. Assim, a mentira mais deslavada pode se tornar uma verdade. O discurso do presidente na ONU foi uma repetição do cercadinho de Brasília.
Os tempos políticos, em terras brasílicas, devem piorar. Trovões à caminho movimentam corações fascistas. A versão brasileira do fascismo é a pior de todas, desde 1922. Tem o nosso jeitinho.
O grande olho imaginário-delirante da presidência criou um uiniverso social paralelo para valores de rebanho.
No lugar de Deus, Belzebu costura sua linha silenciosa, traiçoeira, violenta e fake.
Saímos da política, entramos na política. Eternamente em berço esplêndido, ó pátria amada.
A.M
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