sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A DOBRA SUBJETIVA

A experiência de ensinar é antes a experiência de aprender com os signos. Antecedendo à  partição significante-significado, o signo procede a uma violência constitutiva dessa experiência. Forçar a pensar, como diz Deleuze, é criar um campo tanto mais rico na emissão de signos. A função de professor dobra-se e desdobra-se na sua presença-ausência, descolando-se dos conteúdos e fazendo destes o móvel das práticas do pensar. A subjetivação deixa de ser centrada numa pessoa, seja a do professor, seja a do aluno, e constitui-se como ato de pensar por fragmentos do real.  Um pensar estilhaçado, atravessando campos do saber,  tal como um pássaro  bicando aqui e acolá os materiais necessários à produção de conceitos. 
(...)
A.M.

Um comentário:

  1. CARO dR aNTONIO, ACHEI ESSE VIDEO INTERESSANTE E ESTOU PASSANDO PRO SR. BOM FIM DE SEMANA


    http://www.youtube.com/watch?v=XCVsm-_B_pU

    @OCUPANISE

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