A DOBRA SUBJETIVA
A experiência de ensinar é antes a experiência de aprender com os signos. Antecedendo à partição significante-significado, o signo procede a uma violência constitutiva dessa experiência. Forçar a pensar, como diz Deleuze, é criar um campo tanto mais rico na emissão de signos. A função de professor dobra-se e desdobra-se na sua presença-ausência, descolando-se dos conteúdos e fazendo destes o móvel das práticas do pensar. A subjetivação deixa de ser centrada numa pessoa, seja a do professor, seja a do aluno, e constitui-se como ato de pensar por fragmentos do real. Um pensar estilhaçado, atravessando campos do saber, tal como um pássaro bicando aqui e acolá os materiais necessários à produção de conceitos.
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A.M.
CARO dR aNTONIO, ACHEI ESSE VIDEO INTERESSANTE E ESTOU PASSANDO PRO SR. BOM FIM DE SEMANA
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=XCVsm-_B_pU
@OCUPANISE