sábado, 9 de março de 2013


NOMADISMOS

(...) (...) Quantos eus podem habitar um corpo? Não importa. Deleuze já dizia: não se trata de chegar ao ponto em que não se diz mais eu, mas ao ponto em que já não tem qualquer importância dizer ou não dizer eu (Deleuze & Guattari, 2006, 11). Aqui, neste labirinto, o pronome pessoal não reclama pessoas, mas forças e quereres. Ah, esses homens do desejo, capazes de partir. Nomadismo que escapa das identidades, algo tão simples quanto nascer e morrer. Tão simples quanto falar em nome próprio, sem pedir permissão. Desejo a que nada falta, fluxo que atravessa barragens, códigos, nome que não mais designa eu algum (Deleuze & Guattari, 2010, 177). Talvez porque nesta jornada, importa menos a queda do que a aterrissagem."
(...)

Sanda Bugiarda

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