DA ARTE
Falamos da arte como composição de linhas subjetivas que buscam expressar e criar um mundo. É possível captar essas forças no Encontro com o paciente.A arte, surge, então, como resistência às situações existenciais adversas. Nesse sentido ela está fora da psiquiatria bio-cidológica, não havendo encontro possível. A linguagem da arte é inseparável da sensação, pura sensação que constitui a subjetividade como semiótica a-significante. Ou seja, não sendo submetida à consciência (“eu, enquanto pessoa”), a produção da arte é uma produção de singularidades que retira matéria viva do caos.Na psiquiatria oficial, no lugar da produção,o produto é capturado (e imobilizado) por exames de imagem. Sob controle. Não trabalhamos assim.
A.M.
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