DIZER O QUÊ?
Que a psiquiatria não tem, nem nunca teve um corpo, ainda que tenha buscado um, conforme Michel Foucault o disse e demonstrou, sobretudo em "O poder psiquiátrico, 1973-1974", isso quase todo mundo sabe (?). O que hoje não se costuma comentar, é que, se ela não tem um corpo (o cérebro é da neurologia, o organismo é da medicina...) ela também não tem um afeto (o desejo é da psicanálise, a emoção é da psicologia...). Ora, o que dizer de uma prática social (e técnica) que não tem corpo nem afeto? Sem palavras.
A.M.
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