Falta de cadáveres nas universidades aumenta chance de erros médicos
Nos cinco primeiros meses de 2015, a Universidade de São Paulo (USP) recebeu cinco cadáveres para estudo científico. Muito pouco para a demanda – o ideal é um corpo por ano para cada grupo de seis alunos e na USP, atualmente, são 180 estudantes para cada um dos exemplares disponíveis – mas um número razoável diante da carência. Em toda a década passada, a instituição recebeu apenas dez corpos: um por ano. Em 2015, a média está sendo de um por mês.
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O aumento da oferta, acreditam os pesquisadores, depende de as pessoas saberem da existência do serviço e, mais ainda, de compreenderem a utilidade da 'doação voluntária de corpos'. Entre os principais problemas dessa carência de cadáveres nas universidades brasileiras, estão os números assustadores de erros médicos e a falta de perspectiva na elucidação e cura de algumas doenças.
"Sem ter "treinado" em um corpo humano, a chance de um residente cometer uma imperícia em um paciente é muito maior", afirma a professora Thelma Parada, responsável pelo Programa de Doação Voluntária de Corpos para Estudo Anatômico do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e que escreveu uma tese sobre o tema.
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Ocimara Balmant, iG São Paulo,10/06/2015, 05:55 hs
Comentário do Blog: os médicos precisam "treinar" antes de tudo nas condições sociais do paciente...
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