O DEVIR É OUTRA HISTÓRIA
– Nós falamos muito de história. No entanto, o devir se distingue da história. Entre os dois, há
toda espécie de correlações e de reenvios: o devir nasce na história e aí recai, mas não lhe
pertence. É o devir e não o eterno que se opõe à história. A história considera certas funções
segundo as quais os acontecimentos se efetuam, mas o acontecimento, na medida em que ele
ultrapassa sua própria efetuação, é o devir como substância do conceito. O devir sempre foi o
problema da filosofia.
G. Deleuze e F. Guattari, entrevista, 1991
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