COM VATAPÁ, CAMARÃO E PIMENTA
A operação Acarajé, deflagrada na segunda-feira pela Polícia Federal, não é tema na Câmara dos Deputados apenas pela prisão do marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff, João Santana. O deputado Valmir Assunção acaba de se queixar em Plenário do nome escolhido pela PF para essa etapa da Lava Jato.
Diz Assunção: "A Polícia Federal, na última operação, vinculou uma atividade cultural, um alimento da Bahia, a acarajé, à coisa ruim que é a corrupção. A acarajé é uma coisa deliciosa, muito boa para o consumo humano. É uma atividade que as baianas fazem na Bahia e em todo o Brasil. Não pode de forma nenhuma a Polícia Federal vincular a corrupção quando estabelceu que a operação chamaria Acarajé. Isso traz prejuízo muito grande para a cultura, para a atividade das baianas e para o povo negro da Bahia".
Na própria segunda-feira, o Coletivo de Entidades Negras (CEN) divulgou uma carta repudiando o uso do termo "acarajé" para batizar a operação.
A PF decidiu que a ação se chamaria Acarajé porque é o termo usado por investigados para se referir a dinheiro de propina.
Ricardo Della Coletta, Época, 26/02/2016, 10:49 hs
O politicamente correto tá chato. Que venha a operação Abará!!!
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