segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

DECLÍNIO

A dor depôs sobre a fisionomia dessa mulher um véu de tristeza, uma nuvem que não se dissipou se não na idade terrível em que a mulher começa a lamentar os anos passados sem os haver gozado, em que vê suas rosas fanarem, em que os desejos de amor renascem na ânsia de prolongar as últimas esperanças da juventude.
(,,,)
Honoré de Balzac

Um comentário:

  1. Haverá tempo ainda?
    A esperança não pode morrer. A dor é que tem que morrer. Nem que para isso tenhamos que matá-la com as nossas próprias mãos. Neste caso matar não será considerado um crime, não estaremos atingindo o outro. Portanto, nenhuma condenação poderá sobrevir-nos. Ao contrário, seremos recompensadas por mais uma oportunidade de gozar a vida não vivida, realizar os sonhos sonhados. O desejos não morrem jamais para aqueles que acreditam, para aqueles se vestem de coragem e fé. A arte que vem de dentro nos embala, nos empurra para frente. O querer fazer, o querer produzir belezas para felicidade, nos impulsiona. Avante! A juventude vem da alma.

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