DECLÍNIO
A dor depôs sobre a fisionomia dessa mulher um véu de tristeza, uma nuvem que não se dissipou se não na idade terrível em que a mulher começa a lamentar os anos passados sem os haver gozado, em que vê suas rosas fanarem, em que os desejos de amor renascem na ânsia de prolongar as últimas esperanças da juventude.
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Honoré de Balzac
Haverá tempo ainda?
ResponderExcluirA esperança não pode morrer. A dor é que tem que morrer. Nem que para isso tenhamos que matá-la com as nossas próprias mãos. Neste caso matar não será considerado um crime, não estaremos atingindo o outro. Portanto, nenhuma condenação poderá sobrevir-nos. Ao contrário, seremos recompensadas por mais uma oportunidade de gozar a vida não vivida, realizar os sonhos sonhados. O desejos não morrem jamais para aqueles que acreditam, para aqueles se vestem de coragem e fé. A arte que vem de dentro nos embala, nos empurra para frente. O querer fazer, o querer produzir belezas para felicidade, nos impulsiona. Avante! A juventude vem da alma.