TRANSTORNO DO PÂNICO
O Brasil tem vivido a política à flor da pele. Substituímos o pão pelo pânico e mergulhamos em nosso panicus et circenses particular. O pânico coletivo brota quando sentimos nossa segurança física, patrimonial, de orientação sexual ou status social ameaçada. Pode ser espontâneo, diante de situações objetivas de crise, ou fabricado para fins de manipulação. Pílulas de raiva e medo são distribuídas, consumidas e regurgitadas contra um corpo estranho, tido como encarnação do mal. Esse corpo pode ser uma pessoa, um grupo, uma identidade ou mesmo uma ideia. Há exemplos variados.
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Conrado Hubner Mendes, Época, 10/05/2018, 18:51 hs
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