NÃO DIZER MAIS "EU"
(...) (...) O molecular não tem forma. Como dissemos, são fluxos ( afetos) que não “respeitam” a lógica dos segmentos estáveis. O organismo entra em questão. No seu lugar é produzido um corpo sem limites fixos, a não ser em função das conexões de que é capaz. Uma subjetividade se faz pelas conexões via o corpo não orgânico, não organizado, um corpo em constante produção para fora. Neste sentido, a subjetividade torna-se a-subjetiva pois não se reduz ao aparelho do psiquismo subjetivo, o qual é marcado pelo funcionamento do eu e congêneres. Ora, essa perspectiva quebra um dos maiores dogmas da cultura ocidental, qual seja a do sujeito individuado num corpo biológico.
(...)
A.M.
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