segunda-feira, 18 de março de 2013

NÃO DIZER MAIS "EU"

(...) (...)  O molecular  não tem  forma. Como dissemos, são fluxos ( afetos)  que não  “respeitam”  a  lógica dos  segmentos estáveis. O organismo entra  em questão. No seu  lugar é  produzido  um corpo sem  limites fixos, a não ser em função das  conexões de que é capaz.  Uma subjetividade se faz pelas conexões via o corpo não orgânico, não organizado, um corpo em constante  produção para  fora. Neste sentido, a subjetividade torna-se  a-subjetiva pois  não  se reduz  ao aparelho  do  psiquismo subjetivo, o qual é marcado pelo funcionamento do eu e congêneres. Ora, essa  perspectiva quebra um dos maiores dogmas da cultura ocidental, qual seja a do sujeito individuado  num corpo  biológico. 
(...)
A.M.

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