quarta-feira, 2 de março de 2016

O QUE DIZER?

A vida escorre em fluxos de toda ordem. Ela é ambígua. Horror e júbilo! Atenção: aqui, um fardo, uma grosseria, uma fraude, uma trapaça, uma violência instituída, um gosto pela destruição. Quem duvida? Há exemplos micro e macro, a depender das configurações expostas. Brasil, terra alegre, por que és tão triste e oprimida? Tudo, ou quase tudo conduz a um agenciamento do Mal. A sociedade vive assim, extrai das suas entranhas justificações benditas ao exercício do sofrimento. No entanto, ainda bem, há outra coisa, coisa fina, outro lado, ainda bem, ao contrário, ao inverso, bem distante tão perto, Brasil, que nada, outro mundo, a diferença, pura diferença, finura no trato, uma delicadeza sem palavras,  amorosidade gratuita, a vida em sua potência mais radical, beleza simples do amar por amar, palavra doce, o doce, sim, o doce literal, a  ação pelo desejo de fazer bem feito para quem, pela solidariedade, tudo enfim que faz registrar no processo das andanças, um nome, dois nomes, o nome de quem me fez Antonio (quem sou?) nessa noite de quarta-feira, às 19  hs, dois de março: Paula Cristina e Junior. Se existe amor, “tenho esses peixes e dou de coração”. Beijo.

Antonio

Um comentário:

  1. Egocentrismo x altruísmo

    Enquanto muitos destroem, alguns poucos constroem. Os que destroem, que promovem o sofrimento, os que oprimem, têm interesse em manter o “status quo”. Eles “mamam” dessa instituição social estrategicamente implantada. Mas a esperança não pode morrer. Precisamos nos inspirar na “fabula dos sapos que queriam subir na árvore espinhosa para, também, colher dos seus frutos”. Não vou conta-la toda, mas a moral da história é que um sapo conseguiu subir entre os espinhos e chegar ao topo da árvore e saboreá-los. Sabe por quê? Porque ele fez-se de surdo para as vozes que bradaram, que articularam o seu fracasso nessa Terra que também era sua por direito. Inspiremos nele, inspiremos no que é bom. Tapemos os nossos ouvidos para o terrorismo midiático, blindemo-nos dos agentes do mal, praticando o altruísmo. São milhares de estrelas na areia da praia. Mas podemos salvar algumas delas, nos salvar também. Não nos permitamos contaminar pelo veneno dos fardos, pelas fraudes, pelas trapaças, pela violência social instituída. O BEM há de vencer.
    Nossa Terra tem palmeiras,
    Onde canta o Sabiá;
    As aves que em nós gorjeiam, são bem diferentes dos “homens de rapina” que habitam lá; (?????)
    Eles que fiquem tristes...
    Somos Terra alegre mesmo!
    “Nosso céu tem mais estrelas
    Nossas várzeas têm mais flores
    Nossos bosques têm mais vida,
    Nossa vida mais amores” ...

    Como mencionei numa publicação anterior, o desejo de produzir belezas para a felicidade é que nos move, nos faz seguir adiante...
    Foi tudo por amor.





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