São, pelo menos, 10 questões quanto à terapia cognitivo-comportamental: em primeiro lugar, ela usa o ego do paciente como referência para ações cotidianas; Em segundo, usa o ego do terapeuta para mandos e comandos sobre essas ações cotidianas. Em terceiro, não considera os processos subjetivos enquanto multiplicidades, singularidades intensivas.Em quarto, é adaptativa às relações sociais estabelecidas pelo capitalismo reinante.Em quinto, adota únicamente o paradigma científico (teórico-experimental), desprezando a contribuição do pensamento filosófico e do pensamento artístico. Em sexto, ignora a pulsação desejante a qual "sustenta" os sistemas de crenças das estruturas cognitivas. Em sétimo, faz conexão político-acadêmica com a psiquiatria biológica e farmacológica. Em oitavo, usa os próprios transtornos codificados pela psiquiatria neuro-biológica, tais com Toc, T. do pânico, T. alimentares, T do humor, entre outros, para referendar seus resultados terapêuticos. Em nono, considera a priori (em seus trabalhos prático-conceituais) a realidade social como Eterna: uma verdade "inoculada" no paciente. Em décimo, auto-intitula-se de breve ( há até pacotes de 60, 90 dias...) e assim espero que seja no devir-histórico das escolas de psicoterapia.
A.M.
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